PGR se opõe à liberdade de general preso por envolvimento em trama golpista
- hoje, 09:29
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu encerrar uma investigação da Polícia Federal que apurava omissão de informações na declaração de campanha do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) durante as eleições de 2014. A investigação, que estava sob a responsabilidade da Justiça Eleitoral de Minas Gerais, foi iniciada com base em declarações de um colaborador, Elon Gomes de Almeida, que apontou doações ocultas a candidatos. Mendes considerou que as provas usadas pela PF, como um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foram obtidas de maneira irregular, sem autorização judicial, antes da formalização do inquérito. O ministro também criticou o tempo de duração da investigação, que já estava aberta há cinco anos e tratava de fatos ocorridos há mais de uma década, sem que houvesse avanços substanciais ou provas suficientes para uma denúncia. O caso, que envolvia uma possível fraude na campanha eleitoral de 2014, foi remanescente da apuração das doações ilegais. No entanto, a decisão de Gilmar Mendes garantiu o arquivamento do inquérito, apontando falhas processuais na condução da investigação pela PF e questionando a validade das provas coletadas.
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