Defensoria alerta sobre golpes utilizando o nome de defensores públicos
- ontem, 19:39
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Manaus/AM - A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou, nesta quinta-feira (12), o resultado do 2º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2024, que foi realizado entre 11 e 23 de novembro, com o apoio de 261 profissionais na vistoria em 26.698 imóveis selecionados por amostragem nos 63 bairros de Manaus. Durante as visitas, os agentes de saúde tinham como meta obter informações sobre o índice atual de infestação do mosquito, identificar e coletar as formas imaturas (larvas), bem como eliminar ou tratar os potenciais criadouros, além de orientar a população sobre os sintomas das doenças. O resultado do LIRAa apontou que Manaus apresenta um índice de Infestação Predial de 1,8%, o que representa médio risco para as doenças transmitidas pelo Aedes (médio risco compreende valores entre 1,0 e 3,9). Desde 2012, Manaus vem mantendo o índice de infestação na categoria de médio risco. O levantamento também identificou que os tipos de depósitos que mais contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti são os depósitos móveis, como vasos, frascos com água, pratos, pingadeiras e bebedouros, que representaram 35,3% dos depósitos encontrados nas vistorias. Em seguida, os depósitos de armazenamento de água para consumo em nível de solo, como tambores, tonéis ou camburões, barris e tinas, representaram 27,5% do total. Já os depósitos tipo lixo, recipientes, garrafas, latas e ferro velho, apresentaram resultado de 23,8%. Mapa de Vulnerabilidade A partir do resultado do LIRAa (indicadores de índice de infestação e depósitos predominantes), agregando informações sobre a ocorrência de casos notificados das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Semsa elaborou um Mapa de Vulnerabilidade que permite identificar as zonas e bairros com maior risco para as doenças. Na análise de dados, foram identificados 11 bairros prioritários e classificados em Alta Vulnerabilidade, 32 bairros classificados em Média Vulnerabilidade e 20 bairros em Baixa Vulnerabilidade. O resultado do diagnóstico aponta que o Distrito de Saúde (Disa) Oeste é a área com maior número de localidades de alta vulnerabilidade (sete bairros). O Disa Leste apresenta quatro bairros em alta vulnerabilidade. Os Disas Norte e Sul apresentaram apenas bairros em média e baixa vulnerabilidade. Os 11 bairros em Alta Vulnerabilidade são: Tarumã-Açú, Tarumã, Redenção, Alvorada, São Jorge, Compensa e Santo Antônio (zona Oeste); e Armando Mendes, São José, Tancredo Neves e Jorge Teixeira (zona Leste). Os bairros de média vulnerabilidade são: Distrito Industrial 1, Japiim, Vila Buriti, Parque 10, Betânia, Centro, Flores, Petrópolis, Aleixo e São Lázaro (zona Sul); Ponta Negra, Santo Agostinho, Lírio do Vale, Planalto, Bairro da Paz, Dom Pedro, Glória e São Raimundo (zona Oeste); Cidade de Deus, Novo Aleixo, Cidade Nova, Colônia Santo Antônio, Novo Israel, Colônia Terra Nova, Monte das Oliveiras, Santa Etelvina e Lago Azul (zona Norte); Colônia Antônio Aleixo, Puraquequara, Coroado, Zumbi e Gilberto Mestrinho (zona Leste). Já os bairros de baixa vulnerabilidade são: Morro Liberdade, Nossa Senhora de Aparecida, Praça 14, Chapada, Cachoeirinha, Presidente Vargas, Adrianópolis, Nossa Senhora das Graças, Educandos, Colônia Oliveira Machado, Raiz, São Francisco, Crespo Santa Luzia e São Geraldo (zona Sul); Nova Esperança e Vila da Prata (zona Oeste); Nova Cidade (zona Norte); e Mauazinho e Distrito Industrial 2 (zona Leste).
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