Governo Federal avalia privatizar aeroportos do interior do Amazonas

Manaus/AM - Gestores e representantes de concessionárias têm até 15 de janeiro de 2025 para participar da consulta pública sobre o AmpliAR, programa do Ministério de Portos e Aeroportos destinado a atrair investimentos privados para aeroportos regionais. A consulta, aberta em 17 de outubro, busca contribuições sobre o modelo e os investimentos previstos para cada aeroporto, com foco em melhorar a conectividade e a infraestrutura de terminais em regiões remotas. No Amazonas, o programa vai beneficiar diretamente 19 aeródromos, localizados em áreas de difícil acesso e com infraestrutura deficiente. A primeira fase do AmpliAR, que prioriza aeroportos na Amazônia Legal, contempla terminais como Marechal Thaumaturgo, Tarauacá, Carauari e Eirunepé, além de outros no interior do estado, como Lábrea, São Paulo de Olivença e São Gabriel da Cachoeira. O objetivo é melhorar a conectividade da região, frequentemente isolada devido às dificuldades de transporte. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que o modelo do AmpliAR permitirá que concessionárias assumam a gestão de aeroportos deficitários por meio de um processo competitivo simplificado. O programa busca impulsionar investimentos privados que podem gerar mais de R$ 5 bilhões, beneficiando diretamente 50 aeródromos na Amazônia e no Nordeste. A expectativa é que o leilão para a gestão dos blocos de aeroportos ocorra no primeiro semestre de 2025. 

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